Reportagem: Caroline Rossetto 15 dez 2021
Desde março de 2020, as cortinas se fecharam abruptamente para o Keka Coletivo. Peças planejadas foram adiadas indefinidamente, ensaios presenciais deram lugar a videochamadas e a interação física entre artistas foi substituída por distanciamento social. Para muitos membros do coletivo, o período foi não apenas desafiador profissionalmente, mas também emocionalmente, exigindo uma reavaliação profunda de seu ofício e de suas esperanças para o futuro
Diante das adversidades, o Keka Coletivo abraçou a tecnologia como aliada, explorando novas formas de se conectar com o público. Transmissões ao vivo, workshops virtuais e leituras online se tornaram o novo normal, expandindo o alcance de suas produções para além das fronteiras físicas do teatro tradicional. Agora, enquanto se preparam para reabrir suas portas, medidas rigorosas de segurança estão sendo implementadas: distanciamento entre assentos, uso obrigatório de máscaras e protocolos de higienização rigorosos são apenas algumas das precauções adotadas para garantir a saúde e o bem-estar de todos os envolvidos.
Para os amantes do teatro que anseiam pelo calor humano e pela magia da interpretação ao vivo, o retorno do Keka Coletivo é um sopro de esperança. Críticos e espectadores aguardam ansiosamente para testemunhar as novas criações e revisitar clássicos reinterpretados à luz das experiências compartilhadas durante a pandemia. A resiliência do coletivo em face da adversidade promete não apenas restaurar a confiança no poder transformador da arte, mas também fortalecer os laços comunitários que sustentam o cenário cultural local
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