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100 ANOS DO MODERNISMO: O CENTROCULTURAL FIESP APRESENTA “ERA UMA VEZ O MODERNO”.

  • Jan 12, 2022
  • 3 min read

Updated: May 20, 2022

A mostra apresenta o legado cultural que a Semana de Arte Moderna deixou para a cultura paulistana.

Reportagem: Caroline Rossetto

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Inaugurada em dezembro, a exposição “Era uma Vez o Moderno'' (1910-1944), é o resultado da parceria entre o Centro Cultural FIESP e o Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB/USP), lugar que reúne o maior acervo modernista do país.


Com mais de 300 obras e diversos documentos, a exposição exibe fotos, cartas, desenhos, pinturas e rascunhos dos artistas que deram origem a Semana de Arte Moderna de 1922, que revolucionou o cenário cultural paulistano e também brasileiro.


No espaço expositivo, que traz uma viagem no tempo e que compreende as três décadas de movimento, o visitante poderá encontrar cartas famosas, como a escrita por Mário de Andrade à Tarsila do Amaral, explicando o rompimento da amizade com Oswald de Andrade.


Esta mostra que é a maior sobre o modernismo brasileiro, já realizada no planeta, atinge pessoas de todos os lugares. É o caso da terapeuta corporal, Vânia Soares, que morou no exterior durante muitos anos e hoje vive em São Paulo.


“Me interesso muito pelo tema da Semana de Arte Moderna. Todas as exposições realizadas aqui são muito boas. Eu, particularmente, gosto muito dos modernistas: Oswald e Mário de Andrade. Adoro as pintoras: Tarsila e Anita Malfatti. Acho que a Semana de Arte é subestimada. Deveria ser mais valorizada mais do que ela é. Até por nós mesmos que moramos em São Paulo, como no resto do país também. Foi um movimento que colocou o Brasil no mapa do Modernismo mundial no começo do século XX. Além do aspecto cultural, existe o aspecto político que foi revolucionário. Eu gostaria muito de ter vivido nessa época”, afirma ela.


O aniversário de 100 anos da Semana de Arte Moderna, que reuniu artistas no Theatro Municipal em 1922, será em fevereiro. O evento aconteceu na semana de 11 a 18 de fevereiro daquele ano.


Esse passeio é perfeito para quem adora consumir arte. É o caso da coordenadora de comércio exterior, Camilla Massessoli, de 38 anos:


“Adoro consumir arte não só no Brasil, mas em lugares que eu viajo. O impacto cultural, ele vem por uma questão de sociedade, do momento político do qual estamos vivendo e arte faz isso: é uma maneira de protesto e deixar registrado ao longo dos anos. Sou muito fã da Anita Malfatti e do Portinari. Gosto muito das obras deles. Estou bem encantada com essas cartas e é muito interessante. Recentemente fiz um curso de história da arte dos séculos

XVII, XVIII e XIX. O que estava acontecendo na história do mundo e como a arte traduzia isso: Sempre foi um movimento político”, conclui


A exposição, que apresenta uma sequência de fatos históricos, tem disponível ao público, áudios acessíveis por QRCODE, com análises feitas pelo curador, totens com atores explicando e reproduções dos documentos e cartas.


Essa linguagem é para facilitar o entendimento do público em relação ao movimento e incentivar quem está iniciando as visitas na cena cultural paulistana . É o caso do administrador de empresas, de 34 anos, Ivan Cardoso:


“Gostei. Estou gostando. Estou passando a conhecer mais. Pretendo voltar. Estou começando a me interessar por essa área. Não conhecia os artistas e estive a pouco tempo em outra. É um hobby que estou começando a adquirir”, indaga ele.


A mostra vai até o dia 29/05/2022. Os horários são às terças-feiras aos domingos: das 11h Às 20h00

A entrada é gratuita e não é necessário agendamento.

Endereço: Avenida Paulista, 1313 - Em frente ao Metrô Trianon/Masp




Este projeto foi realizado com o apoio da 5ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Serviço de Radiodifusão Comunitária para a Cidade de São Paulo

 
 
 

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