Cratera aberta na linha Coral 11 da CPTM próximo à estação Itaquera atrasa passageiros

O acidente ocorreu por conta das fortes chuvas nas últimas semanas, entre fevereiro e março, que afetaram as galerias de águas pluviais e abriram uma enorme cratera entre os trilhos do trem e por baixo da linha Coral. Com isso, a circulação de trens foi prejudicada, principalmente entre as estações Tatuapé e Guaianases.

Passageiros enfrentaram diversos transtornos como plataformas cheias e vagões

lotados desde a tarde de segunda-feira (7). Devido ao problema, a linha operou com velocidade reduzida, e os usuários reclamaram de lotação e muito tempo de parada.

Segundo a CPTM a redução na velocidade dos trens é uma medida de segurança após a terra ceder e provocar o rompimento de uma galeria pluvial sob os trilhos. Ônibus da linha Paese também ficaram à disposição dos passageiros para fazer o percurso.

Uma alternativa para os passageiros, a Linha 3 - Vermelha do Metrô, que também atende esse trecho, também afetou a circulação por receber um número maior de usuários.

Sr. Osvaldo que desembarca na estação de trem do Tatuapé diz que para chegar na Lapa, após algumas baldeações, precisou sair mais cedo 30 minutos por não conseguir embarcar nos trens que chegam muito lotados.

“Eu moro em Guaianazes. Desde que abriu esse buraco aqui em Itaquera, minha vida se tornou um inferno, porque eu trabalho na Lapa e eu tenho que andar a linha toda. Então, eu tenho que pegar um ônibus até o trem para o metrô e para o meu serviço, simplesmente pelo trem eu não chego a tempo. E aí isso prejudicou muito a minha vida, atrapalhando muito até a permanência no meu emprego”, reclamou Osvaldo.

De acordo com a Prefeitura de São Paulo, a cratera aberta na Linha 11- Coral da CPTM ocorreu pela forte chuva que caiu com intensidade no trecho da Linha 11 - Coral entre as estações Tatuapé e Corinthians-Itaquera da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Funcionários da Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras estão fazendo os reparos emergenciais, em turnos ininterruptos, para tentar solucionar o problema antes do prazo previsto.

A secretaria de obras, da prefeitura, prometeu fechar o buraco em 45 dias. No dia 10 de março concluiu a concretagem para o fechamento da cratera e a CPTM

reforçou as vigas de aço que dão sustentação aos trilhos do trem. Na sexta-feira (11), a linha voltou a operar sem atraso.

Fonte: Diário dos Trilhos CPTM / Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e de Obras de São Paulo/Secretaria de Transportes Metropolitanos de São Paulo

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