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MASP ABRE EXPOSIÇÃO COM A TEMÁTICA DA ATINGIDAS POR BARRAGENSAo todo, são 34 obras arpilleras feitas por artistas, com a possibilidade do grande público aprender a técnica em oficinas.

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  • Apr 16
  • 3 min read

Reportagem: Caroline Rossetto


No dia 11 de abril de 2025, o MASP (Museu de Arte de São Paulo, inaugurou a exposição “Mulheres Atingidas por Barragens: Bordando Direitos”. O espaço traz 34 obras espalhadas que foram produzidas pelo Coletivo Nacional de Mulheres Do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). Esses trabalhos foram confeccionados por mulheres de várias regiões brasileiras.

A técnica surgiu no Chile, na década de 1950, tornando-se um símbolo de luta e resistência contra o governo ditatorial de Augusto Pinochet. As arpillerias são composições de bordados sobre juta e as obras retratam os grandes impactos sociais e climáticos provocados por grandes empresas em rompimentos de barragens.

Aqui no Brasil, desde 2023, essa técnica serve para fortalecer e dar voz a essas mulheres que são vítimas do descaso, preconceito e que é no coletivo que elas constroem toda uma rede de solidariedade para se fortalecerem.

Daiane Hom, integrante do coletivo MAB, contou sobre a importância de uma exposição como essa chegar ao MASP e sobre as oficinas que serão ministradas para o público aprender essa técnica.

“O MASP é um dos museus mais visitados do Brasil. A expectativa nossa é extraordinária, assim de muito público que estará por aqui. As próprias curadoras aqui do MASP, tem dito para a gente que é uma das exposições que são mais visitadas, com uma expectativa de público muito grande. Inclusive, teremos uma oficina no sábado. Na quarta-feira, as vagas já estavam esgotadas. Inclusive, o MASP, estão pedindo para fazer uma nova inscrição em um novo momento, Então, acho que vai ser um bonito momento, um bom momento, para que as atingidas cheguem ao MASP, as suas obras, as nossas obras chegue aqui e a gente possa dialogar com a sociedade, tanto a questão das violações das barragens de geração de energia elétrica, de acúmulo de água, barragens de minérios e crimes que aconteceram aí ao longo dos tempos e obras que tratam agora da crise climática”, diz ela.

O evento contou com a participação de jornalistas convidados, artistas, influenciadores digitais e um público selecionado para a abertura que pode conferir uma intervenção artística sobre o tema. A artista e influenciadora digital Vero Kraemer nos contou que amou a exposição, que já tinha ouvido falar sobre a técnica e que respeito é o caminho para não sensacionalizar a dor dessas pessoas:

“Eu acho que precisa ter mais exposições em mais locais e as que têm, precisam ser mais divulgadas por influenciadores e pessoas que também não são influenciadoras. Precisamos ARPILLERA: BORDADOS FEITOS POR MULHERES

ter mais respeito com aquilo que a gente está vendo. Para mim, esse é o mais importante. Então, não ficar explorando, de forma muito falada. Mostrar, mas com respeito. Para mim, é isso.

A exposição está localizada na Avenida Paulista, 1578 e vai até o dia 03 de agosto de 2025, com entrada gratuita às terças-feiras. Os horários de funcionamento são de terças-feiras: Das 10h00 às 20h00 , quartas-feiras e quintas-feiras, das 10h00 às 18h00, sextas-feiras: das 10h00 às 21h00, sábados e domingos: das 10h00 às 18h00.



A Central de Notícias da Rádio Inteira Ação é uma iniciativa do Projeto “Inteligência Artificial e Multiculturalismo”. Este projeto foi realizado com o apoio da 8ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Serviço de Radiodifusão Comunitária Para a Cidade de São Paulo.

 

Os conteúdos ditos pelos entrevistados não refletem a opinião da emissora

 
 
 

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